Um Grande Voo...


Vou levando minhas idéias para além de mim...
Hoje, me vejo em um momento “lagarta-borboleta”, em uma visível transformação.
Transformação pela qual passamos desde a concepção, ou melhor, mesmo antes dela.
Mas muitas vezes não nos permitimos vê-las.

Mas acredito que todo ser humano, sem exceção, veio pra esse mundo com dons, talentos e habilidades pra contribuir de forma positiva para sociedade. Quando você faz isso, você se sente bem, feliz, realizado, útil e fica mais fácil criar uma vida próspera e saudável.2 M
E veio-me à mente:
Não é o que esta acontecendo hoje!

E uma das hipóteses que assumo como verdadeira é:

Tenho visto tanto disto nesta nossa geração, onde muitos estão por estar e vão porque vão.
Disseram-me para engolir o sapo, seguir a massa, adaptar-me.
Sufocar o orgulho, seguir o padrão e que com trabalho árduo e pesado, poderia pagar as contas ao fim do mês e que estaria tudo bem! 
Quem sabe tirar umas feriazinhas de vez em quando!
Mas ao acordar deste pesadelo, o transtorno e a falta de coragem, porque vivemos engessado esse tempo todo, me tira o fôlego.
Agora é a minha vez.
Agora preciso ser a ovelha negra (aquela que faz o que o coração manda)
Agora o mundo precisa de mim.
Precisa dos meus talentos, precisa da minha audácia.
Precisa que eu seja Eu, na minha melhor forma.
Mas não me ensinaram essa matéria.
Agora é a minha chance de quebrar o silêncio e compartilhar o meu melhor trabalho.
Há uma revolução aqui, há uma revolução em cada um de nossa geração que esta descobrindo outra maneira, descobrindo o outro jeito de fazer as coisas.
Achei a chave do meu cárcere.
A era Industrial acabou! Não preciso mais de instruções vinda de um manual para seguir.
É assustador, mas acabou !!!

Agora seriei útil para a sociedade.
Mil Beijos de Luz !!!!

O que é abundância

O que é abundância? Um nome, nada mais;
Ao sensato basta o necessário.
"Eurípedes, filosofo grego - seculo 5 ac"



O que podemos chamar de necessário?
Em meio a uma crise socio/econômica, vemos muitos enforcados não só pelas contas mas pior , pelas falsas idéias de que possuir pode suprir.
Digo isto porque o consumo desenfreado eu percebo como um meio de suprir faltas que o dinheiro não pode comprar.
Que falta faz o SER !!!
O Ser e o Saber,  que dão sentido à vida.
E a Abundância? Que por vezes é confundida com bens e aparências, vestidas como máscaras, a qual usamos para esconder o que não somos e fazer esquecer dos valores que realmente traduzem o sentido de ser abundante.
No latim, abundare significava "transbordar". E estava formado pelo prefixo ab ("fora") e pelo verbo undare ("fluir", "ondular"), que por sua vez remete a unda ("onda")
Transbordar vida, fluir energia, alegria.
Bens materiais são necessários, mas não devemos basear as espectativas de uma vida abundante apenas nisto, pois nunca nos contentaremos.
Bastar-se, praticar a simplicidade.
ABUNDÂNCIA predominante  no SER, não no TER
Enquanto não reduzirmos nossas necessidades, nunca estaremos completos e realizados.


Que todos tenhamos uma vida ABUNDANTE !!!

Quem escolhe quem?





Adoro livros, mas já estou num ponto que a minha compulsão é:  compro muito porque leio ou leio porque compro...
Em qualquer uma das opções, eu tenho uma teoria !!!
Os livros são seres vivos e de vontade própria.
E hoje a minha teoria foi comprovada.
Fui a uma feira muito legal que é a Feira da Bagageira.
As pessoas colocam na bagageira do carro coisas que tem em casa e levam para vender... esse é o intuito, mas a coisa ja perdeu o charme e não é mais assim, enfim.
Acontece que, passeando pela feira, parei para ver as coisas de um expositor e quando ia me virando para ir embora, foi como se algo me chamasse de volta e meu olho foi direto de encontro com o dito livro que eu tenho a certeza absoluta que me escolheu...
Foi muito louco, quem ja viveu isso sabe.
E o melhor, o preço, 1 Euro, que paguei por ter sido escolhida... foi incrível.
Agora não sei o que me espera pela frente, pois sei que nao é um livro digamos que fácil, não pela linguagem, mas pelo psicológico.
E sinto de alguma forma, o livro deve conter coisas que preciso saber...
Amo livros, eles sempre são uma boa companhia!!
Conto depois o final da historia!
Boa leitura!



Quem precisa ser perfeito?


Não precisamos ser perfeitos, pessoas perfeitas não existem e quando tentamos ser perfeitos, nos tornamos pessoas infelizes.
Entrar no circulo de sempre parecer bem sucedido, auto-confiante é loucura, é ilusão.
As pessoas que se sentem felizes, são as que fazem o melhor que podem e principalmente aceitam suas próprias falhas.
Anciedade, depressão e stress tem uma especial relação com os sentimentos de que não somos bons o suficiente e ter, ser e fazer sempre mais e mais…
E nesta loucura desenfreada, esquecemos do mais importante, NÓS MESMOS.
E porque é que tentamos ser, parecer e fazer o que não somos?
Simples:
O MEDO
Nosso maior medo é sermos criticados
Não sermos aceitos…
MEDO do que os OUTROS pensam a nosso respeito.
Pelo facto de vivermos em comunidade, de querer fazer parte da tribo e para isso precisamos ser aceitos por ela e ser igual a ela, para nos sentirmos seguros.
Só que
NINGUÉM PODE LHE REJEITAR OU CRITICAR A MENOS QUE PERMITAS.
A partir do momento em que nos aceitamos como somos, com todas as qualidades e defeitos, as pessoas ao nosso redor irão estar conosco pelo que realmente somos, não pelo que parecemos ser.
Podemos até tentar enganar as pessoas ao nosso redor, mas pra quem mesmo estaremos mentindo? Para aquela pessoa ou pra nós mesmos? Pense nisso....
Me lembro quando eu era uma “abolescente petulante” e dizia: "Não estou nem ai para o que os outros pensam"
E tenho certeza que a maioria era assim… e o que aconteceu com essa auto-confiança???
Pois é… ficou na adolescência.
Acabamos por nos tornar adultos cheios de medos…
Medo de sermos criticados, julgados, o que não existia na infância, e na vida adulta isso vira fator de extrema importância.
Agora pare um minuto e pense, o QUANTO deixamos de fazer, por medo das criticas, dos julgamentos e por medo do que os outros irão pensar?
Ui !!! Acredito que muita, muita coisa….
Vamos fazer um jogo rapido…
Lembra-se de ter julgado ou criticado alguém?
Isto durou quanto tempo ?
1 hora, 2 horas, 5 minutos?

E depois?
Você passou o resto da vida pensando ou tinha mais o que fazer e deixou esse assunto de lado?
A última pergunta, essa sua critica, levou algum beneficio a esta pessoa?
Então, agora te pergunto, porque se preocupar tanto com a opniao dos outros?
Acha que o outro não tem mais o que fazer?
E mesmo que não tenha, a vida “deles” gira em torno do nosso umbigo?
Não, não mesmo!

E o que podemos fazer com a "CRITICA E OPINIÃO ALHEIA"?
Posso sugerir algumas coisas:
  • A CRITICA
Podemos usar de outra forma, ela até posse ser negativa, mas podemos manipula-la para que seja útil, que não seja destrutiva e nunca levar para o lado pessoal.
  • A OPINIÃO
Podemos usar para ver outro "ponto de vista", analisar e somar ao que já temos …  e o resto … é resto!

  • OU ENTAO
Eu tenho uma historinha que é a seguinte:
Você me oferece um presente, e EU NÃO aceito.
Com quem fica o presente?
HAHAH com você…
Criticas, rejeição… somente terão algum significado se as aceita-las… caso contrário…  

Espero do fundo do core, que essa mensagem ajude de todas as formas possíveis…

UM GRANDEEE BEIJO 
E até a proxima

O preço das escolhas



Hoje acordei pensando como tudo é realmente baseado em física e química.
Como diria nosso querido e velho amigo Lavoisier, sim, sim, nada se cria, tudo se transforma.

Naquele tempo na escola, não imaginava como era isso na prática, pois bem, hoje sei!

E foi o que aconteceu com a minha vida, as vezes dava vontade de SUMIIIRRR do mapa !!! Mas hoje especialmente, queria tanto a confusão !!!

Então, me lembrei de um texto do Pedro Bandeira e fui reler... imaginem.. bateu uma SAUDADE da minha amada "famelga" !!! Com mãe, pai, cachorro, gato, sogra e tudo mais que temos direito nesta vida...


Lá na casa onde morava, Anastácio dava pena, pois bem grande era a família, mas a casa era pequena.
Todos juntos era um inferno, as crianças a chorar, mais a sogra provocando e a mulher a reclamar.
Cada dia que passava, seu aperto era pior, pois dinheiro não havia pra comprar casa maior.

Anastácio, em desespero, com tão grande confusão, procurou um velho sábio, lá na praça da estação.

“Velho sábio, me socorra, não aguento mais sofrer.

Minha casa é tão pequena, já não sei o que fazer!”

“Ajuda-lo vai ser fácil” , disse o sábio com prazer, “pois eu tenho a solução, mas é bom me obedecer.
Seu problema só melhora se você sem discutir, aumentar a companhia e um cachorro conseguir.
Só que tem de ser dos grandes, um bonito, bem peludo.
Me procure amanhã cedo pra contar como esta tudo.”

Noutro dia, de manhã, Anastácio, em aflição, veio e disse que o cachorro piorou a situação.

“Ficou tudo muito ruim, pois, como era de esperar, o cachorro suja tudo e não para no lugar.”

“Pois arranje um par de gatos, coisa fácil pra você. Ponha la dentro de casa e não pergunte pra quê.”

Anastácio fez aquilo e voltou desesperado:
“Nesta noite eu não dormi e o senhor foi o culpado.
Os dois gatos miam muito, o cachorro corre atrás, e é ai que a sogra grita e termina minha paz!”

“Pois arranje uma galinha pra juntar com todo o resto.
Faça tudo direitinho que eu não gosto de protesto!”

Anastácio voltou cedo, enxugando seu suor:
“Minha vida, desta vez, conseguiu ficar pior.
Minha casa esta um horror desde a sala até a cozinha. É o cachorro atrás dos gatos e os dois gatos da galinha!”

“O que falta é um belo bode!” disse o sabio, devagar.
“Junte o bode com os outros, depois venha me contar.”

Quando veio, o Anastácio arrancava até o cabelo, parecia quase louco, pois vivia um pesadelo.
“Que inferno, não sei bem, como foi que aconteceu. Essa vida eu não aguento, são os bichos ou sou eu!”

“Pois então volte pra lá, bote os bichos pra fora.
Mês que vem venha me contar se houve ou não uma melhora.”

O Anastácio, no outro mês, voltou todo sorridente.
A alegria era tão grande, que dançava de contente:

“Obrigado, senhor sábio! Eu nem sei como falar.
Que sossego, quanto espaço, que harmonia no meu lar!
Lá em casa eu vivo bem e da casa eu não me mudo.
Tenho o espaço que preciso, tenho filhos, tenho tudo!”

                                                            Pedro Bandeira


Filminhos que nos fazem pensar…



Amei o filme, amei a personagem Judy e adivinha,  sai do cinema com os olhos inchados de tanto chorar.
Mas, espera ai… isto esta classificado corretamente… Infantil? Comédia? Tem certeza?
A personagem é uma fofa e me apaixonei por ela.
Mas de infantil mesmo só o colorido e os bichinhos porque o fundamento da historia é para adulto… e deve ter sido baseado em algum livro de auto-ajuda, cheio de mensagens – “Vai, você consegue”
Inclusive a música com refrões -  “I won't give up, no I won't give in

Till I reach the end … I wanna try even though I could fail

Super motivador… mas… vem cá, conta aqui, o que esses caras querem com isso tudo? 
Porque ultimamente é só esse tipo de coisa que vemos por ai.
Ah! Deve ser a moda do politicamente correto... ou é a teoria da manipulação de massas.
Começam a bombardear o mundo com um monte de informações que querem impor e com o passar do tempo vira tudo normal.
Ou sera que é porque precisamos ser relembrados de coisas que andamos esquecendo, como, gentileza, bondade, humildade e afins?
O mundo realmente anda precisando disto….

Bom, adoro filmes de qualquer espécie, para rir ou chorar não importa, o legal é se entregar.

beijocas


O que não contam...

Então…
Para quem não sabe… a maioria eu acho.
Sai do Brasil e vim me aventurar no Velho MUNDO, só que a saga da minha imigração começou há muito tempo, uns 20 anos…
Pois é, nunca quis mas acho que fui mudando de ideia no decorrer do tempo.
Cheguei e como dizem, cá estou.
Acontece que nem tudo são flores, pelo menos na minha cabeça, porque estou vivendo ainda naquele período chamado adaptação, mas essa tal adaptação não é comida, costumes, cultura… Nadinha disso me aflige agora.
O que esta pegando é: - PERDI MINHA IDENTIDADE !!!!
E quem me deu essa luz foi uma amiga, num bate-papo (Que também esta zarpando do Brasil)
Sim, perdemos a identidade quando imigramos porque, aqui ninguém me conhece, não estudei em escola nenhuma, não trabalhei em lado algum.. então? Quem sou eu? Credo, é HORRÍVEL
Mas OK, não é de total ruim, porque se pensarmos por outro lado, posso começar a escrever outra identidade.
Ta, ai me diz, baseada em que? Na velha EU ou uma nova EU, sim já que aqui ninguém me conhece ;)
Então, vou começar a testar as varias Euzinhas que existe aqui… e vamos ver de qual gosto mais !!!


Beijocas e inté

Papo Aberto


Tentando me conhecer, mas sem ter gastar com psicólogo ;), é que resolvi abrir meu “diário” mental e expô-lo, porque acredito que quando soltamos os monstros que existem dentro de nós fica mais fácil conhecê-los.

Acho que quando vamos chegando aos 40 o bicho pega porque a meu ver estamos na metade de nossas vidas, ou melhor, na metade da metade.
Os primeiros 20 não contam, pois a alienação é tamanha que achamos que o mundo é nosso e não nos damos conta do que realmente é.

A partir disto, as coisas começam a “melhorar”  e vamos que vamos.
Só que, quando chegamos a essa idade, no meu caso, comecei a me questionar o porquê de tudo, mas agora, diferente de quando somos criança e começamos a perceber o mundo que nos rodeia e a fazer um monte de perguntas como porque o céu é azul, porque não consigo voar como os pássaros, etc, agora estas perguntas são muito mais elaboradas e de certa forma difícil de responder.


Por este motivo vou compartilhar minhas maluquices aqui e de alguma forma descobrir que não estou sozinha nesta piração.

beijocas...